Crítica Syberia: a aventura (com A maiúsculo) de Kate Walker

Uma aventura gráfica que contém todos os ingredientes necessários para um título de alto nível. Syberia é o exemplo concreto de que, combinados da maneira certa, o clássico e o inovador podem dar origem a verdadeiras obras de arte. Vamos descobrir como nesta revisão

Nos últimos anos, o universo da aventuras gráficas ele começou a seguir um caminho novo e muito diferente do inicial. Quase todos os jogadores que são apaixonados por aventuras "Aponte e clique" eles vêem essa mudança de forma negativa, quase como o pôr-do-sol de uma era. Como todos sabemos, as primeiras aventuras gráficas foram inteiramente feitas em 2D, ambos os cenários (ou o cenário) e os personagens. Nas últimas produções deste tipo de títulos, no entanto, pode-se perceber como os desenvolvedores começaram a mudar de rumo inserindo elementos totalmente novos e nunca vistos, ou melhor, inserindo um elemento particular que revoluciona completamente as aventuras gráficas, que é o 3D. De acordo com muitos fãs do gênero, o 3D arruinaria a experiência de jogo, principalmente minando a atmosfera e aquele toque de classicismo que é encontrado em quase todos esses tipos de aventuras.



Mas o que acontece quando 2D e 3D eles se misturam? E veja bem, estamos falando de uma fusão importante, quase perfeita, eu diria. Porque para além desta fusão de dois elementos tão diferentes mas na verdade muito próximos um do outro, temos também um enredo de grande profundidade e um ambiente de jogo envolvente. Syberia, a aventura gráfica que analisaremos hoje, é a prova concreta de que nem sempre o 3D estraga a beleza dos títulos desse gênero, de fato! Se inserido corretamente, ele os enriquece e os torna ainda mais realistas e envolventes.


Syberia contém dentro de si o clássico e inovador e no próximo artigo descobriremos o porquê.


Resumo do enredo de Syberia

Como já dissemos Syberia è uma aventura gráfica, o clássico apontar e clicar por onde para prosseguir na aventura devemos principalmente mover nosso personagem com o simples clique do mouse, resolvendo quebra-cabeças e explorando diferentes lugares no mundo do jogo. Feito pelo cartunista belga Benoît Sokal e produzido por Microïds, Syberia é publicado pela primeira vez em Microsoft Windows à distância 2002 e ao longo dos anos foi lançado para quase todas as outras plataformas, incluindo PlayStationXbox e Android.

Crítica Syberia: a aventura (com A maiúsculo) de Kate Walker

 

Nesta fabulosa aventura gráfica, assumiremos o papel de Kate Walker, um jovem e promissor advogado nova-iorquino que negocia a compra de uma fábrica de brinquedos agora reduzida às ruas. Kate é enviado para Valadilene, uma pequena e remota cidade localizada nos Alpes franceses, para concluir a negociação, mas ao chegar já se depara com um grande problema: Anna Voralberg, o dono da fábrica, morreu no dia da nossa chegada e, portanto, Kate não pode concluir a negociação de compra. Com grande surpresa, no entanto, verifica-se a existência de um herdeiro da senhora Voralberg e a partir deste momento o nosso Kate permanecerá enredado em uma série de vicissitudes para tentar rastrear o herdeiro misterioso, que parece ter fugido para Sibéria (daí o título do jogo). E realmente é Hans voralberg, o herdeiro misterioso, o ponto crucial de todo o videogame. O papel desse personagem é fundamental, pois, apesar de sua "Ausência física", ele estará praticamente sempre conosco e nos acompanhará em toda a nossa jornada.



 

Interpretação Kate Walker o jogador reconstruirá a vida de Hans graças a documentos, recortes de jornais e histórias de pessoas que o conheceram no passado, tecendo assim uma história na própria trama do videogame. Quase se pode dizer que a verdadeira estrela de Syberia seja certo Hans e que Kate é apenas um espectador da vida atribulada do homem.

Crítica Syberia: a aventura (com A maiúsculo) de Kate Walker

gráficos

Como mencionamos anteriormente, em Syberia nós temos um fusão perfeita entre elementos 2D e 3D. Nosso Kate Walker, inteiramente feito em 3D, move-se no fundo do mar 2D, magistralmente criado pelo cartunista belga Benoît Sokal. Os seus desenhos, que me permito chamar de obras de arte, foram totalmente digitalizados e reproduzidos de forma excelente, com incríveis matizes de cores e sombras e é precisamente aqui que o ponto decisivo da fusão entre os. 2D e 3D. A Kate Walker in 3D sim, ele se move em profundidade 2D, mas esses cenários são ao vivo e interativo: as folhas das árvores movem-se com o vento, a água corre para o canal por baixo de uma ponte e um bando de pássaros cruza um céu azul vivo. Benoît Sokal e os desenvolvedores de Microïds conseguiram criar um excelente ambiente de jogo, totalmente fundido com o protagonista, que nele se move e vive. Em suma, um trabalho verdadeiramente meticuloso e com uma beleza única para os olhos.


Crítica Syberia: a aventura (com A maiúsculo) de Kate Walker

Sonoro

Também com relação ao sonoro um ótimo trabalho foi feito. Primeiro o dublagem, totalmente localizado em espanhol e com uma escolha quase perfeita de vozes. Cada voz se adapta perfeitamente ao personagem a que é dada, até mesmo delineando seu caráter e formas de fazer graças ao tom e ênfase da dublagem.


Em segundo lugar, temos o sons ambientais e de fundo, como o chilrear dos pássaros, o som da água e o farfalhar das folhas (como já vimos antes). Esses sons ajudam a criar um ambiente mais vivo e realista do que nunca e posso garantir que, ao tocar, você se sentirá como se realmente estivesse lá, junto com Kate.

Finalmente nós temos o Colonna sonora, sóbrio e não muito detalhado. Combina bem com o contexto, mas certamente não ficará impressionado com sua originalidade. As melodias são praticamente todas do mesmo molde da trilha sonora principal e mostram apenas algumas variações menores durante certas situações de jogo.

Crítica Syberia: a aventura (com A maiúsculo) de Kate Walker

Enigmas

A resolução do quebra-cabeças é a peça central de todas as aventuras gráficas e em Syberia vamos encontrar algo para todos os gostos! A peculiaridade está bem aqui: nesta aventura, os desenvolvedores optaram por apresentar ambos quebra-cabeças fáceis tanto quebra-cabeças um pouco mais complicados, tornando o jogo acessível a todos. Os quebra-cabeças mais fáceis, apesar da simplicidade que reside em encontrar a solução, continuam bem estruturados e estimulantes e por isso o jogador nunca sofrerá de tédio.

Os quebra-cabeças um pouco mais complicados, por outro lado, levam o jogador a pensar mais, mas nunca levam à frustração, já que os quebra-cabeças um pouco mais difíceis não são nada colossais.

Crítica Syberia: a aventura (com A maiúsculo) de Kate Walker

Em conclusão, como um jogador que já jogou esta bela aventura gráfica várias vezes, sinto que posso recomendar este título. Você vai passar lindas horas em serenidade na companhia de Kate, viajando e explorando lugares incríveis na companhia de personagens extravagantes que o acompanharão em sua jornada.

Não se preocupe se você não é fã de títulos de apontar e clicar, como já vimos Syberia é um jogo acessível a todos os tipos de gamers, dos mais experientes aos novatos no gênero. Benoît Sokal ele conseguiu, graças à sua paixão e criatividade, projetar um esplêndido mundo de jogo que vive conosco, então concretizado graças ao fantástico trabalho dos meninos de Microïds.

8.7 obra-prima

Resumo

Benoît Sokal conseguiu, graças à sua paixão e criatividade, conceber um esplêndido mundo de jogo que vive connosco, que se concretizou de facto graças ao fantástico trabalho dos rapazes dos Microïds.

Adicione um comentário do Crítica Syberia: a aventura (com A maiúsculo) de Kate Walker
Comentário enviado com sucesso! Vamos analisá-lo nas próximas horas.