Análise do Limbo: o príncipe dos indies chega ao Nintendo Switch

Limbo, o jogo da Playdead que mudou completamente a concepção dos indies, chega ao Nintendo Switch 10 anos após seu primeiro lançamento. Vamos descobrir juntos as novidades e mudanças da porta no carro-chefe da Nintendo nesta análise

A história de Limbo começou em 2006, quando a software house foi fundada por Arnt Jensen e Dino Patti Playdead, também criadora do Inside. Com financiamento do Estado dinamarquês, o primeiro projeto da Playdead (Limbo, aliás), começa a ser concebido em sua estética macabra e misteriosa, aos poucos tomando forma e atraindo a atenção da crítica mundial. Chegando a um ponto de desenvolvimento maduro o suficiente para ser comercializado, Limbo é lançado em Julho 2010 exclusivamente no Xbox Live Arcade, coletando imediatamente milhares de vendas e mais e mais prêmios. Ao longo dos anos foi lançada uma versão para os demais consoles e PCs, uma versão móvel para smartphones, até a nossa portabilidade para Interruptor.



O que é Limbo? | Análise

Limbo é (como já mencionado) um jogo de quebra-cabeça de plataforma em 2D, com a particularidade de ser totalmente em preto e branco, caracterizada por tons misteriosos e uma tonalidade forte de terror. O jogo começa com uma frase que nos faz entender qual será o propósito do nosso personagem: "Incerto sobre o destino de sua irmã, um menino entra no Limbo". A história, portanto, é sobre um menino que entra em uma floresta cheia de armadilhas e criaturas prontas para nos festejar da forma mais crua e brutal possível, chamado Limbo, em busca de sua irmã. Tudo isso suportado por uma jogabilidade reduzida ao essencial, que inclui apenas movimentos 2D, saltos e interação com objetos.

Análise do Limbo: o príncipe dos indies chega ao Nintendo Switch

Por que o Limbo é tão popular? | Análise

Com certeza o aspecto mais interessante e (na época) inovador do Limbo é o setor audiovisual. A escolha estética de deixar o jogo completamente em bianco e nero, com apenas os olhos brilhantes que emergem da silhueta de nosso personagem, eles contribuem para a criação de uma atmosfera perturbadora, em que o jogador se encontrará constantemente tenso e desconfortável, com medo de topar com uma das armadilhas implacáveis ​​do Limbo.



O fato de haver muito pouca música e muito design de som (com curadoria magistral) ajuda a manter tudo coerente, criando uma atmosfera profundamente onírica. Além disso, a escolha de uma jogabilidade que é deliberadamente essencial, pois é repetitiva, e oexcelente distribuição de pontos de verificação, ajudam a manter o conceito de "diversão no desafio" alto no jogador, sem levar à frustração, o que é essencial em um jogo de quebra-cabeça.

O que muda esta versão para Nintendo Switch | Análise

Aí vem a beleza da análise: na porta para Switch nada muda. O jogo permanece inalterado em conteúdo, gráficos, som e jogabilidade. Este é, sem dúvida, outro ponto forte do Limbo, que aos 8 anos e 3 portas desde o seu primeiro lançamento, ainda se mostra capaz de entreter e entreter sem se tornar frustrante, envelhecendo muito melhor do que muitos outros títulos indie.

Se realmente queremos nitpick, o brilho da tela do Switch torna alguns pontos do jogo um pouco difíceis na interpretação dos quebra-cabeças, sendo as armadilhas e as soluções para os quebra-cabeças escondidos no "negro" da floresta. Além disso, a portabilidade do console contribui para a diversão do Limbo, que se mostra um excelente passatempo em movimento ou nos momentos mortos do dia fora da cidade.

Análise do Limbo: o príncipe dos indies chega ao Nintendo Switch

Limbo: da Xbox 360 a Nintendo Switch | Análise

O limbo envelheceu muito bem; o componente de terror continua a ser um ponto central do jogo, auxiliado pelas escolhas estéticas muito adequadas da equipe de desenvolvimento e por um enredo essencial e funcional. O fator também replayability é bom; apesar de ter jogado o jogo tanto na primeira versão quanto na versão mobile, esta porta foi muito popular, resultando ainda mais fluida e suave que a versão mobile.


Embora permaneça fundamentalmente inalterado no conteúdo, sinto que estou recompensando a capacidade da Playdead de criar um jogo fora do tempo, tão divertido quanto da primeira vez, independentemente do console do jogo e da idade do jogador. Limbo é uma experiência de jogo profunda e extremamente envolvente, capaz até de nos levar a uma jornada em busca de si mesmo.


8.5 Pequena obra-prima!

Pontos a favor

  • Desfrutabilidade inalterada
  • Compartimento estético perfeito
  • Portabilidade fluida e suave

Pontos contra

  • O brilho do console torna alguns pontos difíceis de superar
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